segunda-feira, janeiro 28

Portifólio ou portfolio?

Essa é uma dúvida sempre muito frequente e que gera muita discussão. Como se escreve corretamente a pasta de trabalhos de um criativo? Existe uma maneira certa? Existe uma maneira errada? Depois de virar a internet de cabeça pra baixo achei uma explicação bem simples e direta. Vejam só e tirem suas conclusões:

A palavra tem origem no latim, segundo o Dicionário Etimológico Nova Fronteira, 1982. Chegamos aos verbetes “portar” que vem de “portare” (carregar, conduzir) e “folium” (das plantas, lâminas e páginas).
No italiano moderno a palavra se tornou “portafoglio” e no inglês “portfolio”. É curioso o fato de em português utilizarmos “portfólio” ou “portifólio” ao invés de “porta-fólio”, que seria o mais natural na latinização moderna da palavra. Enfim, a expressão “portfólio” é claramente ligada ao anglicismo, com o aportuguesamento caracterizado pela inclusão do acento na letra “o” pois se trata de uma paroxítona terminada em ditongo oral.
O vocabulário da propaganda utilizado no Brasil é excessivamente influenciado pelas expressões inglesas, numa referência ao trabalho desenvolvido pelos norte-americanos na construção dos modelos e referências desta área. Assim, a palavra “portifólio” parece ser a mais adequada quando se busca de uma identidade nacional para se utilizar o termo. Existe também a questão fonética, afinal soa bem estranho a pronúncia da alternativa “portfólio” com o “t” mudo.
Como se trata de uma palavra de utilização restrita no segmento artístico e de comunicação, é natural que se encontre uma ausência de conceituação até em dicionários renomados, prevalecendo a definição leiga que utiliza indiscriminadamente as duas formas – “portfólio” ou “portifólio” – cabendo a quem emprega o termo decidir pela origem inglesa ou latina e, é claro, não esquecer da qualidade do conteúdo…

Fonte: http://www.boadica.com.br/noticia.asp?codigo=5377

segunda-feira, janeiro 21

Richard Gere no BBB 8

A Niely Gold e a Artplan fizeram um gol de placa na publicidade brasileira com a nova campanha que está no ar. Num filme de 30" a atriz Carolina Ferraz, garota-propaganda do anunciante contracena com o galã norte-americano Richard Gere, ao som de Pretty Woman e tudo!...
O grande lance é que além de ser uma figura com grande credibilidade (até por ser ativista por causas sociais), Gere é também um símbolo sexual para as mulheres. Ponto para a Artplan. O comercial tem produção da Guaraná Filmes e está sendo veiculado nos intervalos do Big Brother Brasil 8, do qual a Niely é patrocinadora oficial.

quarta-feira, janeiro 16

St. Luke´s

Ano passado li um livro muito bom chamado Empresa Criativa (Creative Company - How St. Luke´s became "the Ad Agency to end all ad agencies"). Ele é escrito e narrado pelo publicitário inglês Andy Law, e conta como ele criou a revolucionária agência de publicidade e propaganda St. Luke´s.

Nos anos 90 Andy era diretor na prodigiosa e criativa Chiat/Day de Londres, uma agência com sede nos Estados Unidos, que viria a ser comprada pela gigante TBWA. O fato é que Andy e sua equipe resolveram se rebelar contra esta aquisição e saíram rumo aos seus prórpios sonhos. Após muita tensão, arranhões e dúvidas, eles fundaram a St. Luke´s, a agência que viria a ser reconhecida no meio publicitário inglês como "a agência de propaganda que vai acabar com todas as agências de propaganda". Com um modus operandi totalmente diferente, inovador e estranho, como por exemplo a inexistência de mesas cativas, propriedade comum a todos os funcionários e forte recusa em participar de premiações, a St. Luke´s não só vingou como tornou Andy uma celebridade às avessas no mundo do ego inflado da publicidade. Hoje ele mantém no Brasil a operação JF/Law (www.jflaw.com.br) em parceria com o grande profissional João Fernando Camargo e no mundo inteiro a The Law Firm (www.thelawfirmgroup.com) uma espécie de companhia de comunicação global.

Empresa Criativa se tornou um de meus livros preferidos, ele expandiu minha mente.

Nota: o filme publicitário de lançamento do Apple Machintosh veiculado em 1984, foi criado pela Chiat/Day de Los Angeles, na época considerada uma catedral da criatividade. O filme foi dirigido por nada menos que o diretor Ridley Scott (Alien o oitavo passageiro, Gladiador, Blade Runner, Thelma e Louise...).

segunda-feira, janeiro 14

Ponto de Impacto


Após ter lido O Código Da Vinci e Fortaleza Digital, nessa ordem, terminei na semana passada o meu terceiro livro do escritor Dan Brown - Ponto de Impacto.
Já posso dizer que conheço o estilo literário do autor, um baita romancista de (muita) ação. E daqueles de tirar o fôlego, é como se estivéssemos vendo um filme de aventura, com muitas idas e vindas, muitos personagens e intrigas que parecem não ter fim.
O que mais me chama a atenção é que Dan Brown consegue mesclar realidade com ficção com uma habilidade absurda! A quantidade e a diversidade de informações que ele apresenta em cada história é de tirar o chapéu - não sei se estas informações são todas corretas e/ou precisas (acredito que sim). É um passeio por vários temas de diversos assuntos. Ao mesmo tempo que lemos, adquirimos muita cultura geral.

Ponto de Impacto é a história de uma descoberta inusitada e importante da NASA, que poderá mudar o mundo como o conhecemos, com início e fim em Washington, capital dos Estados Unidos. Uma analista da agência de inteligência NRO (nos EUA), um oceanógrafo famoso e um astrofísico renomado viverão a maior aventura de suas vidas, em meio a assassinatos, perseguições, traições e uma campanha presidencial.

Para mim este livro é o melhor dos 3 anteriores, com Fortaleza Digital em segundo lugar e O Código Da Vinci em terceiro. (Nota: o filme deste último foi um desastre.)